Relicário do Rock Gaúcho

Acervo de publicações sobre a  cultura e a história do Rock Gaúcho em textos, imagens, áudio, vídeos, dados, raridades e artigos na mídia digital.

[ACERVO] As fitas e as ‘covers’ originais da Vortex [1987/1988]

Foto do acervo de fitas cassetes da Vortex em seu habitat natural: na casa do Carlos Gerbase. Teria muito assunto em uma só foto, portanto vamos resumir para depois expandir.

São as ‘matrizes’ e é exatamente o que foi copiado para as fitas distribuídas para a venda. No mesmo lote existem algumas gravações de ensaios, takes excluídos das matrizes. Outra curiosidade é o fato de a maioria das bandas gravarem ‘ao vivo’, diferente de utilizar estúdio, pistas de gravação, no entanto existem registros de outros estúdios com estes recursos.

A qualidade do áudio deste material está muito boa, são fitas de cromo e metal, algumas em ferro (normal). Já estão digitalizadas e aos poucos sendo remasterizadas. Amostras foram enviadas para algumas Bandas que ficaram tão surpreendidas quanto nós.

Um detalhe: maioria dos componentes de bandas estavam na faixa etária de 15 – 25 anos onde suas expressões musicais eram inspiradas no movimento cultural daquela época (1988), buscando a sua marca e que de alguma forma conseguiram se transformar em referência.

Ao menos em nosso ‘território gaulês’, bandas como D Flitz, Os Obsolethos, Verdruss, Smog Fog, Grou, 3D, Kadafi, Cobaias, Justa Causa e outras são lembradas pelos ‘oitentistas do rock gaúcho’, tanto quanto Cascavelettes e Replicantes, que também estiveram num local chamado Vortex, que ficava na Protásio Alves 737 em Porto Alegre.


Miranda – 85/86 / VA – Danças de Guerra / VA – Zona Mortal / Julio Reny – Ultimo Verão e Ao Vivo no Porto de Elis (cover) / Graforreia Xilarmônica – Com amor muito Carinho.
Detalhes (para colecionadores):

‘Danças de Guerra’ é a única coletânea do acervo que a matriz é numa fita ‘normal’ (BASF LH, Fe),

A capa do ‘ZONA MORTAL’ em P&B (na foto) é a ‘cópia da matriz’ que gerou as outras capas. A arte é do Edu K e está assinada no canto inferior direito e que é legível na lâmina matriz.

A fita da ‘Graforreia Xilarmônica’ vem acompanhada de um encarte com as letras datilografadas e anotadas pelo Frank Jorge. Ele quem fez a arte da capa desta e da Vingança de Montezuma.

Observação sobre este registro (GX): originalmente lançado pela VORTEX, depois por inciativa própria distribuída pela TOCA DO DISCO, novamente lançado algumas cópias em CD para um evento Então lançaram o ‘Coisa de Louco II’ com parte do repertório desta mesma demo. Atualmente os dois registros em CD tornaram-se ‘raridades’.

A fita do Julio Reny é uma cópia da fita original ‘ultimo verão’ – Selo Pirata Sulista – que foi remasterizado e lançado em CD (qualidade digital). Esta fita foi um relançamento de álbum pela Vortex. A fita original do show no ‘Porto de Elis’ ainda não foi localizada.

‘E a fita dos Cascavellettes?’
Mesmo caso do Julio Reny: o material foi apenas distribuído pela Vortex na época (87/88). Por conta da enorme procura, inúmeros fãs faziam réplicas em K7s e inicio dos 90 em CD-R.

Jamais existiu um ‘cd oficial da demo dos Cascavelletes’.

A Produção ou como saber se são as ‘cópias das originais’?

As cópias das ‘fitas da Vortex’ eram BASF LH com uma etiqueta de impressão de impacto (conhecida como ‘matricial’) e o selo do ‘vortex’ no lado coladas no K7. Elas eram duplicadas destas mesmas da foto.

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